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Como muitos aqui sabem, eu sempre fui fã de Gossip Girl de carteirinha. Quando foi anunciado esse reboot da série, confesso, morri de medo. Pensei que ninguém nunca chegaria à altura da Blair Waldorf, ou Chuck Bass, enquanto personagens. Mas o reboot me surpreendeu positivamente, e surpreendeu MUITO!

Assisti hoje pela manhã o primeiro episódio do reboot de Gossip Girl no Hbo Max, e como posso dizer? Eu to apaixonada! Simplesmente me encontro triste por não terem disponibilizado a temporada toda logo de cara, porque eu to muito apegada… Como começar a descrever esse reboot pra vocês?

Logo de cara somos apresentados ao enredo principal. Uma mãe que morreu e deixou duas filhas pra trás, uma de um pai, outra de outro. Elas passaram a vida toda separadas, e agora se veem na mesma cidade, e no mesmo colégio. Você já logo pensa “Ih, lá vem treta de cara quando a irmã rica ver a irmã pobre chegar no seu colégio…”, mas não! Quem conseguiu a vaga pra sua querida irmã Zoya, foi ela mesma, Julien Calloway, a nossa Queen J. Isso me deixou de cara logo nesse primeiro episódio, o fato delas tentarem ter uma amizade antes de qualquer briga. Hehe. O roteirista foi perfeito ao fugir dos clichês.

Algo que notei é que a Julien ao contrário da Blair, é muito mais acessível e “amigável” que suas amigas e fieis escudeiras, que convenhamos, são duas garotas beeem metidas e cheias de “não me toque”. Na primeira versão de Gossip Girl as amigas de Blair não tem tanto protagonismo assim.

Gostei bastante dessa nova versão, porque trouxe personagens que não são em suas maioria brancos, e todos são bem diferentes entre si, fugindo daquele padrão da primeira versão. Esse reboot trouxe também relações inter-raciais, personagens LGBTQIA+, e personagens mais conscientes dos seus privilégios.

Como por exemplo, o personagem Max Wolfe, que é o Chuck Bass do reboot, ele é um personagem bissexual, e logo de cara já sentimos uma tensão sexual entre ele e um casal de amigos do mesmo grupo, Audrey e Akeno. Será que vem um trisal por aí?

Acho importante ressaltar que a série continua sendo referência de moda, e recheada de personagens estilosos. Julien Calloway é influenciadora digital, e logo no primeiro episódio somos contemplados com um desfile de moda em que ela participa, achei o máximo! Nos livros de Gossip Girl a moda é bem presente, então a autora deve estar bem feliz, né?

Outra coisa, pra quem estava com medo de que o reboot fosse tentar substituir a antiga série: essa não é a intenção. Logo no primeiro episódio somos bombardeados de referências dos próprios personagens à antiga versão da série. Nessa nova versão, há uma tentativa desesperada dos professores (que se viam constantemente oprimidos pelos alunos) de tentar controlá-los, então para isso, eles decidem reativar a antiga Gossip Girl (agora no Instagram), e começam a espalhar rumores para que os alunos briguem entre si. Isso também foi uma surpresa: a revelação de quem está por trás da Gossip Girl logo de cara. Amei! Porque assim podemos acompanhar o processo de criação das notícias e fofocas. Muito legal.

E pra quem está querendo fazer as associações dos personagens da antiga série com o reboot, vou deixar aqui pra vocês as referências de cada um:

Julien Calloway faz referência à Blair Waldorf.

Max Wolfe faz referência ao Chuck Bass.

Obie Bergmann IV faz referência ao Nate Archibald.

Zoya Lott faz referência à Serena (achei bem diferente, mas por ela antagonizar sua irmã, Julien, creio ser “nossa nova Serena” hehe)

E aí, vocês estão esperando o que pra assistir? Eu acho que esse reboot de Gossip Girl promete DEMAIS!

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